O assassinato do empresário Rodrigo Alapenha completou seis meses neste domingo (11). Ele foi morto a tiros no dia 11 de agosto de 2017 quando chegava em casa, no Loteamento Rosa de Sharon, no bairro Novo, em Delmiro Gouveia. Até agora, não se sabe quem são os autores do homicídio, que continuam em liberdade. Também não se sabe, até agora, a motivação do crime.
Em setembro, quando o assassinato completou um mês, o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, um dos três que investigavam o caso, informou que as investigações estavam em andamento. Na época, a comissão formada por ele e mais dois delegados pediu ao juiz a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito.
De lá para cá, dois delegados deixaram a comissão: o próprio Rodrigo Cavalcanti, que é o titular da Delegacia Regional de Polícia (1ª DRP), sediada em Delmiro Gouveia, e o delegado Cícero Lima, gerente de Polícia Judiciária da Região 4 (GPJR 4).
Já o delegado Mário Jorge Barros, gerente da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), continua no caso. Além dele, passou a fazer parte da comissão o delegado Guilherme Iusten. Porém, nenhuma informação, até agora, tem sido repassada à sociedade. O motivo pode ser o comprometimento das investigações em caso de vazamento.
Apesar disso, a reportagem do Correio Notícia foi informada por moradores que diversas diligências vinham sendo feitas em Delmiro Gouveia, o que significa, na prática, que as investigações continuam em andamento.
O assassinato
O empresário Rodrigo Alapenha foi assassinado a tiros, no início da tarde do dia 11 de agosto de 2017, por volta das 13h, em Delmiro Gouveia. Ele estava em uma caminhonete e, segundo a polícia, foi alvejado com cerca de trinta disparos de arma de fogo que teriam sido efetuados por ocupantes de um carro de passeio.
Segundo testemunhas, o empresário tentou fugir, mas foi baleado e bateu o carro em uma árvore a poucos metros da casa dele. Ele foi atingido por mais de dez tiros em várias partes do corpo e morreu na hora.
“Estava trabalhando próximo do local, quando escutei os tiros. Parecia um martelo batendo em madeira repetidamente. Não imaginava que fosse disparo de arma de fogo, tanto que, quando cheguei no local, me surpreendi com a cena do assassinato”, disse na ocasião, em entrevista à rádio Correio FM, uma servidora pública que preferiu não ter o nome divulgado.
Rodrigo Alapenha Cardoso Silvestre era casado com a também empresária Emilene Ferreira (Mila), filha de Lula Cabeleira. O pernambucano residia há anos em Delmiro Gouveia, onde era proprietário das empresas Mult Pneus (Delmiro) e RDC Locações e Terraplanagem, com atividade em Alagoas e Pernambuco.
Sob forte comoção, uma multidão vinda de várias partes de Alagoas e Pernambuco participou do velório e sepultamento do empresário Rodrigo Alapenha, na tarde do dia 12 de agosto, em Delmiro Gouveia.
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