O vereador por Delmiro Gouveia Pedro Paulo (PT) concedeu entrevista ao programa Tribuna Popular, da Rádio Correio FM, apresentado pelo Jornalista Jota Silva, na tarde desta terça-feira (19). Entre os assuntos abordados, o parlamentar comentou sobre a audiência pública que vai ser realizada nesta quarta-feira (20), a qual tem como objetivo discutir o valor do combustível cobrado nos postos de gasolina da cidade.
Outro assunto abordado foi o início das atividades da Câmara Municipal, onde a sessão foi cheia de polêmicas. Tudo começou quando o colega de parlamento de Pedro Paulo, vereador Cacau Correia (Podemos), solicitou em requerimento verbal que o Legislativo tenha acesso a documentos enviados pela Promotoria de Justiça do município à Procuradoria Geral do Estado (PGE), que investiga supostas irregularidades na gestão municipal.
Sem citar o nome do colega de Legislatura, Pedro Paulo afirmou que o requerimento de Cacau não estava apto para o momento. Na sessão, houve bate-boca e os ânimos ficaram exaltados.
"Me expliquem o motivo desses requerimentos não terem sido feitos antes? O que levou a isso? Afinal de contas já se passaram dois anos. São esses questionamentos que trago e servem para nossa população", afirma.
O parlamentar também questionou os possíveis motivos que estariam por trás dos vereadores sobre essa possível cassação do prefeito e disse que o povo de Delmiro é inteligente e honesto, e vai saber separar o joio do trigo.
"Até um dos vereadores me questionou. Eu disse: diga-me em todos esses anos que nós convivemos aqui, qualquer propositura que eu votei, sem antes ter tido o conhecimento? E ele silenciou", acrescenta.
Pedro Paulo disse que está na Câmara Municipal com intuito de defender os interesses do povo de Delmiro Gouveia. "Não podemos permitir que o voto do povo seja desrespeitado. Quem quiser disputar uma eleição, 2020 está chegando. Agora utilizar-se de subterfúgios obscuros não condiz com minha conduta", enfatiza.
Na entrevista, o edil confirma que o parlamento está dividido em dois grupos. De um lado ele, o presidente Kel, Fabíola Marques, Henriqueta Cardeal e Geraldo Xavier. Do outro lado estão Kinho, Casagrande, Cacau, Marcos Costa, Enoque e Júnior Lisboa.
Questionado sobre como votaria caso seja comprovado indícios de improbidade administrativa por parte do prefeito e numa possível cassação dele pela Câmara, Pedro Paulo diz que vota de acordo com o que determina a legislação. "Se o prefeito cometeu erro, que pague. Não sou conivente com qualquer tipo de interesse pessoal", ressalta.
Ao final, ele diz que vai continuar apresentando projetos que contribuam com o bem estar e qualidade de vida do povo. "Pra mim, o que importa é o povo de Delmiro. Espero que na Casa Legislativa haja um clima de harmonia e de paz", finaliza Pedro Paulo.
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