De acordo com Celso Luiz, como suas contas pessoais estavam bloqueadas pela Justiça desde maio de 2014, e somente em agosto de 2016 ele conseguiu o desbloqueio, ele tinha 26 meses de salário como prefeito para receber.

Dessa forma, o prefeito interino Vieira do Povão, para não praticar um ato de improbidade administrativa, pagou 19 dos 26 salários aos quais ele tinha direito. O salário bruto era de R$ 14 mil, enquanto o salário líquido era de R$ 10.657,61. No total, os 19 repasses somam R$ 202.494,59.

Celso Luiz explicou ainda que enviou ofícios às autoridades, como MPE/AL, MPF/AL e Polícia Federal (PF), esclarecendo a situação e se colocando à disposição para entregar os extratos bancários das contas dele de 2012 a 2016.

Nesta quarta-feira (11), O Ministério Público Estadual (MPE) abriu uma investigação para apurar um suposto desvio de R$ 7,5 milhões em precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) do município de Canapi.

A atuação do MPE no caso foi motivada por denúncias e documentos apresentados pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município e tem como alvo o mês de dezembro de 2016, quando o prefeito interino de Canapi era Vieira do Povão (relembre o caso).