Depois de um esforço conjunto do Congresso Nacional para o Executivo criar o auxílio emergencial, com o objetivo de atender trabalhadores autônomos e desempregados do País, em meio a pandemia, percebe-se agora que quase 190 mil militares se inscreveram e receberam o equivalente a R$ 600.
Uma nota oficial dos ministérios da Defesa e da Cidadania confirma que militares ativos, inativos, de carreira e temporários receberam de forma fraudulenta o chamado “coronavoucher”.
O dinheiro, vale repetir, era para trabalhadores informais, desempregados e microempreendedores individuais.
Se alguém inseriu militares, cujos salários estão sendo pagos normalmente, fraudou o processo na maior cara de pau.
E agora?
A confusão estabelecida é tão maluca e incompetente, que nem o Ministério da Defesa sabe dizer quantas pessoas mais receberam o auxílio emergencial de forma irregular.
O Ministério diz que vai analisar a fraude, caso a caso.
E garante que vai exigir a restituição do dinheiro recebido indevidamente por 189.695 policiais militares brasileiros.
Enquanto isso, seu Zé do Carvão, na Vila Brejal, em Maceió, não recebeu um centavo sequer.
E precisa muito.
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