O projeto, de autoria do presidente da Câmara Municipal, vereador Rodolfo Izidoro (PMDB), aprovado por unanimidade, no dia 28 de fevereiro, foi vetado pelo prefeito em exercício porque, segundo ele, não concorda com a obrigatoriedade dos alunos cantarem o hino municipal.

“Não sou de acordo com imposições nas escolas. Acho que o projeto poderia sugerir uma outra maneira de introduzir a cantoria de nosso hino, mas sem obrigar ninguém a nada. Por isso vetei o projeto”, explicou ao Correio Notícia Franklin Lou, que, inclusive, deu a mesma explicação à Câmara, por meio do ofício do veto.

O prefeito adiantou que, como cidadão comum, vai fazer doações de prêmios para as escolas criarem programas com o objetivo dos alunos participarem de concursos de leitura e pintura, utilizando o hino municipal como tema. “É desse jeito que os alunos irão conhecer melhor o hino, de maneira didática, e não impositiva”, finalizou.

Em contato com a reportagem, o presidente da Câmara Municipal, vereador Rodolfo Izidoro, lamentou a decisão do prefeito. “Fiquei triste com o veto porque os dois símbolos maiores da cidade são o hino e a bandeira, e o prefeito vetar um projeto desse, mostra o grau de instrução dele”, alfinetou.

Rodolfo adiantou que vai colocar em pauta na Câmara a derrubada do veto do prefeito. “O projeto foi aprovado por unanimidade, agora cabe a cada vereador ter sua consciência se quer continuar com um absurdo desse ou não, se mantém o veto ou derruba”, concluiu o vereador.