O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deve se filiar ao PSD para concorrer à Presidência da República nas eleições do ano que vem. A informação é da coluna da jornalista Thaís Oyama para o UOL.
De acordo com a colunista, Pacheco deve ingressar no partido presidido por Gilberto Kassab para se apresentar como uma opção de “terceira via” ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ex-presidente Lula (PT).
Segundo informações, o acordo entre Pacheco e Kassab deve ser firmado em breve e o presidente do Senado deve se pronunciar assim que o PSD concluir a montagem de seus palanques nos estados.
Para tornar pública a decisão, o PSD aguarda somente um retorno do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). O tucano deve oficializar a qualquer momento sua saída do PSDB para concorrer ao governo de São Paulo pelo PSD.
A escolha por Pacheco implica ainda na candidatura do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM). Mandetta tem pretensão de concorrer à sucessão de Bolsonaro como um nome de “terceira via” e desde maio do ano passado vem tentando costurar um acordo entre partidos .
O senador, que foi eleito à presidência do Senado com apoio de governistas e da oposição, tem se pronunciado mais incisivamente contra algumas declarações do presidente Bolsonaro, que vem questionando a segurança das urnas eletrônicas e ameaçando a realização do pleito do ano que vem.
Na sexta-feira (9), Pacheco convocou uma coletiva de imprensa para declarar que a realização das eleições no Brasil é "inegociável". No dia anterior, Bolsonaro havia mais uma vez sugerido que o pleito de 2022 pode não ocorrer se não houver voto impresso. "Não podemos admitir qualquer tipo de fala, de ato, de menção, que seja um atentado à democracia ou que seja um retrocesso", afirmou o presidente do Senado.
Utilize o formulário abaixo para comentar.