Pelas redes sociais, ao longo desta semana, os moradores estavam convocando a presença em massa para a sessão de hoje, em virtude da repercussão negativa que o projeto causou na cidade.

Porém, em contato com a reportagem do Correio Notícia, o vereador explicou que o projeto pretende corrigir o valor da contribuição, que nunca foi reajustado desde sua criação, em 2002. Segundo ele, o valor arrecadado atualmente por essa contribuição é de cerca de R$ 9 mil por mês. Enquanto isso, a despesa de iluminação pública que a prefeitura tem com a Eletrobras Distribuição Alagoas é de cerca de R$ 15 mil por mês.

Ele também explicou que o prefeito afastado do município, Elmo Medeiros (PMDB), deixou de pagar as contas da iluminação pública da cidade, o que levou a Eletrobras a cortar o fornecimento de energia para os prédios da Administração Municipal. Em seguida, de acordo com o vereador, o gestor ingressou com ação na justiça e conseguiu restabelecer o fornecimento de energia para os prédios públicos da cidade.

“Mesmo assim, o prefeito e o vice eleitos, Maílson e Adeildo, em contato com a Eletrobras, descobriram que a prefeitura tem uma dívida com a empresa que passa de um milhão e duzentos mil reais”, acrescentou Zé de Ostelito.

O vereador também explicou que o projeto que ele apresentou na Câmara ainda vai passar pelas comissões, receber os pareceres e, provavelmente, deverá ser votado em 2017 – sem a presença dele, que não foi candidato à reeleição em outubro deste ano. “Se for aprovado em 2017 pela Câmara, ainda precisa ser sancionado pelo prefeito e só começará a valer em 2018”, finalizou o vereador.