Comerciantes e empresário do setor de beleza reforçam a importância da reabertura de salões de beleza, barbearias e atividades similares para pagamentos de salários, fornecedores e alugueis dos pontos comerciais.
Ao anunciar no último domingo (19) a prorrogação do decreto estadual, que tem por finalidade conter aglomerações em Alagoas com medidas de isolamento e restrição social, o governador Renan Filho (MDB) negou o pedido de milhares de pequenos comerciantes, transportadores alternativos, empresários do setor de beleza, e ainda de bares, restaurantes, educadores físicos, auto escolas e rede hoteleira, que seguem em paralisação de suas atividades há um mês em cumprimento a determinação do Poder Executivo.
Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 22, o deputado estadual Inácio Loiola (PDT) defendeu a manutenção das famílias alagoanas reforçando a necessidade de flexibilização no funcionamento do setor produtivo, no sentido de soerguer a economia e almejar um futuro digno para o povo que acredita e vive no Estado de Alagoas. “Sob a condição de homem público, sugiro como oportuno unirmos e darmos as mãos – os entes do poder público e da iniciativa privada - e ajudar a criar ambiente favorável para retomarmos os meios produtivos garantindo os empregos e a sustentabilidade das famílias”, destacou Loiola.
Por meio da indicação nº 561/2020, aprovada no plenário da Casa Legislativa, Inácio Loiola requereu ao Governo do Estado, Secretaria de Saúde e prefeitura de Maceió a reabertura de salões de beleza, barbearias, clínicas de estética e de atividades similares, amparado pelo entendimento técnico da Anvisa e Vigilância Sanitária, desde que durante as atividades dos estabelecimentos comerciais sejam atendidas as medidas de biossegurança, mantendo o distanciamento seguro, técnicas de higienização de ambientes e pessoal, para evitar a proliferação do coronavírus entre a classe produtiva e a classe consumidora.
Inácio Loiola também aproveitou para cobrar do governo estadual a liberação das Emendas parlamentares no orçamento do estado que foram destinadas aos municípios alagoanos para as ações na saúde pública, e que agora devem ser adiantadas para ajudar no combate a Covid-19, como também da isenção de taxa mensal a título de fiscalização à ARSAL pelo prazo de 120 dias aos transportadores complementares intermunicipais, e aplicação dos recursos do Fecoep (Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza) para o socorro às famílias de baixa renda e as atingidas pelos efeitos do decreto governamental.
"Depois vem a ressaca da pandemia, com os efeitos colaterais na economia e no cotidiano das pessoas. Então é a hora de dar utilidade aos recursos do Fecoep e usá-los para prover as famílias de suas necessidades básicas e soerguer os pequenos negócios", disse o parlamentar, destacando que as micro e pequenas empresas respondem por cerca de 70% dos estabelecimentos do Estado.
Por fim, o deputado lamentou o movimento decrescente na economia porque o Governo do Estado não quer ouvir o Parlamento e outros setores da sociedade alagoana que querem contribuir, e registrou seu protesto de que não acredita num Governo que não conhece e não escuta o seu povo.
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