A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10), por 277 votos a 129, o parecer que recomenda a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes da execução da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
Entre os nove deputados federais de Alagoas, apenas três votaram pelo relaxamento da prisão, ou seja, para dar liberdade a Chiquinho Brazão. Foram eles: Delegado Fábio Costa (PP), Luciano Amaral (PV) e Marx Beltrão (PP).
Outros cinco deputados federais alagoanos votaram para manter a prisão do parlamentar carioca. Foram eles: Alfredo Gaspar (União Brasil), Daniel Barbosa (PP), Isnaldo Bulhões Jr. (MDB), Rafael Brito (MDB) e Paulão (PT). O deputado Arthur Lira (PP), por ser o presidente da Câmara, não votou.
Em texto distribuído à imprensa por sua assessoria, o deputado Alfredo Gaspar explicou por que votou para manter Brazão na cadeia: “Decidi votar pela manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, por entender que se trata de um crime hediondo, onde o autor não pode se esconder por trás da imunidade parlamentar. Sou contra esse tipo de prerrogativa e não poderia votar de forma diferente. Sempre lutei por justiça e para que criminosos sejam punidos, sejam eles cidadãos comuns ou políticos”, afirmou.
“Não dá para defender prerrogativa parlamentar num caso de crime hediondo. Por mim, não haveria foro por prerrogativa de função. Além disso, ainda sou defensor da prisão em segunda instância. Político-bandido não merece exercer o cargo que foi escolhido para ocupar pelo povo”, emendou.
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