É que o vice-governador esteve na “Terra do Pioneiro” para filiar o ex-prefeito Padre Eraldo e Renato juntos ao PDT, com o objetivo dos dois comporem uma chapa para disputar a prefeitura, mas apenas Eraldo se filiou.

Renato compareceu ao local, onde muitos estiveram presentes, mas alegou que não iria se filiar naquele momento porque ainda não teria avisado ao governador Paulo Dantas (MDB) que sairia do PSB, partido presidido pela médica Paula Dantas, filha do chefe do Executivo Estadual.

Integrantes da cúpula da legenda no município ficaram insatisfeitos com a situação porque entenderam que a filiação dele ao PDT vinha sendo articulada há algum tempo, que teria dado tempo de Renato Torres ter resolvido a situação com o governador.

O alto escalão da ala pedetista delmirense entendeu a atitude de Renato Torres como um “passo atrás” e estão refletindo, veementemente, sobre a postura.

Por outro lado, em entrevista a este jornalista, Renato Torres assegurou que tudo está conforme acordado, que está tudo bem com ele o grupo de oposição liderado pelo PDT. “Tá tudo tranquilo. Conversei com Ronaldo, Cazuza, Pitágoras e o Padre Eraldo. A gente já tinha esse alinhamento, que o padre iria para o PDT porque estava sem partido e que minha filiação eu ainda tenho até março para fazer”, explicou.

Conforme o pré-candidato a prefeito, o grupo precisa de outro partido para fazer a composição, e o PSB seria uma opção para formar chapa com o PDT. “É até uma sugestão do próprio Ronaldo Lessa, de aguardar um pouco mais porque foram atrás do partido para tirar de mim e os líderes não deram, mantendo-o comigo. Então, ficaria chato eu sair dessa forma. Mas, caso o PSB não fique comigo, vou para o PDT”, disse.

Renato Torres finalizou assegurando que a não filiação dele foi alinhada com o vice-governador e a cúpula do PDT no município. “Foi tudo alinhado. Está tudo tranquilo, seguimos firmes”, concluiu.