Deve ser publicada essa semana no Diário Oficial do Estado (DOE) a exoneração de Edílson Ramos do cargo de secretário adjunto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Ele disse que já entregou a carta com o pedido de exoneração ao governador Renan Filho (PMDB), na qual explica suas razões para deixar a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), onde estava desde o início do atual governo.
Filado ao PSD, Edílson Ramos pretende disputar, pela segunda vez, a Prefeitura de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas. Em 2012, quando estava filiado ao PT, ele foi candidato a prefeito pela primeira vez, tendo sido derrotado pelo prefeito Jarbas Ricardo (PSDB), que conseguiu se reeleger.
Agora, após, segundo ele, 16 anos de serviços prestados à população de São José da Tapera, mesmo sem ter exercido nenhum cargo na administração municipal, ele afirmou ao Correio Notícia que, caso seja eleito, pode fazer a diferença na vida das pessoas. “Podemos fazer um trabalho diferente e transformar o município, com um forte apoio para a agricultura, a inclusão produtiva, a educação, a saúde, que hoje é um caos, e a segurança pública, que hoje não existe na cidade”, destacou o pré-candidato.
Ele informou também que seu pré-candidato a vice-prefeito ainda não está definido, mas que seu grupo político já tem 42 pré-candidatos a vereadores. “Sempre fomos oposição e hoje somos o grupo mais forte que vai disputar a prefeitura”, afirmou.
Um de seus objetivos, caso seja eleito, é criar um consórcio intermunicipal na área de segurança pública, o que vai, segundo ele, permitir o fortalecimento e aparelhamento da Guarda Municipal. Na área da agricultura, Ramos citou as potencialidades ofertadas pelo Canal do Sertão, cujas obras já estão em São José da Tapera.
Sobre sua passagem pela Semarh, ele destacou como principais ações o destravamento de iniciativas na área social e citou a instalação de 160 sistemas de abastecimento de água para comunidades rurais, por meio do Programa Água para Todos; outros 101 sistemas pelo Programa Água Doce e a perfuração de 72 de um total de 240 poços. “Também realizamos 10 audiências públicas sobre o Canal do Sertão”, lembrou Edílson Ramos.
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