O vereador Luciano Lucena de Farias (PMDB), que é réu num processo de homicídio, foi reeleito neste domingo (2), com 231 votos, para a Câmara de Vereadores de Palestina, município do Sertão de Alagoas. Com essa votação, ele foi o terceiro candidato mais votado entre os 9 que conquistaram vaga no Poder Legislativo Municipal.
Luciano Lucena é réu por homicídio qualificado, ocorrido em 2009, no município de Pão de Açúcar. No dia 23 de setembro deste ano, o juiz John Silas, da 8ª Vara Criminal de Maceió, expediu um mandado de prisão preventiva contra o vereador.
Porém, no dia 25 do mesmo mês, o desembargador João Luiz Azevedo Lessa, de plantão no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), concedeu ao edil um salvo-conduto. A decisão do desembargador atendeu a um pedido de habeas corpus preventivo, com solicitação de liminar, impetrado no TJ/AL pela defesa do vereador.
Com essa decisão, de 25 de setembro a 4 de outubro deste ano, ou seja, até o dia do pleito e dois dias depois dele, Luciano Farias não poderia ser preso. Portanto, o salvo-conduto concedido ao vereador termina nesta terça-feira (4).
Entenda o caso
O vereador é acusado de assassinar com vários disparos de arma de fogo um homem identificado como Manoel Messias Simões, no dia 21 de junho de 2009.
A vítima estava em um bar, localizado no povoado Lagoa de Pedra, em Pão de Açúcar, por volta das 20h, quando foi atingida pelos tiros que, segundo o Ministério Público Estadual (MPE/AL), foram efetuados por Luciano Lucena, que disse em depoimento que Manoel Messias deu sinais de que iria atacá-lo.
Ainda segundo o MPE/AL, o homicídio ocorreu porque meses antes Manoel Messias chamou o edil de ladrão, durante um jogo de baralho.
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