Segundo a pesquisa, ele aparece em quarto lugar, com 18% das intenções de voto. Porém, o Senado oferece apenas duas vagas, que são disputadas por outros oito candidatos. Se ficar sem mandato, Quintella, que foi ministro de Transportes, Portos e Aviação do governo de Michel Temer (MDB), fica também sem o foro privilegiado.

De acordo com o Ibope, o primeiro lugar nas intenções de voto é o atual senador e candidato à reeleição Renan Calheiros (MDB), com 39%. Em segundo lugar, vem o deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB), com 37%. Em terceiro lugar, aparece o companheiro de Cunha de chapa, o atual senador Benedito de Lira (PP), com 23%; Quintella é o quarto, com 18%.

Ele está à frente de Sérgio Cabral (Patriotas), com 5%, do Professor Cícero Albuquerque (PSOL), com 4%, de Flávio Moreno (PSL), com 4%, de Flávia Melo (PCO), com 4%, e de Osvaldo Maciel, com 1%.

A mesma pesquisa aponta ainda que votos Brancos/Nulos somam 11% na primeira vaga ao Senado e 34% na segunda vaga, ou seja, há uma quantidade enorme de eleitores que só pretendem votar em um candidato ao Senado, anulando o voto para a segunda cadeira. O percentual dos que não souberam ou não responderam chega a 20%.

Intenção de voto em Quintella cai para 5% em modalidade espontânea

Na modalidade espontânea da pesquisa Ibope (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

Rodrigo Cunha (PSDB): 20%
Renan Calheiros (MDB): 15%
Benedito de Lira (PP): 9%
Mauricio Quintella (PR): 5%
Prof. Cícero Albuquerque (PSOL): 1%
Flavio Moreno (PSL): 1%
Flávia Melo (PCO): 0%
Sergio Cabral (PATRI): 0%
Osvaldo Maciel (PCB): -
Branco/ Nulo: 27%
Não sabem ou preferem não opinar: 53%

Sobre a pesquisa

Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos;
Quem foi ouvido: 812 eleitores em 38 cidades, com 16 anos ou mais;
Quando a pesquisa foi feita: de 17 a 19 de setembro;
Registro no TRE: AL-06041/2018;
Registro no TSE: BR-02881/2018;

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.