O juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, curtiu ao longo da campanha alguns posts do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), bem como compartilhou notícias que envolvem o candidato.
O magistrado, contudo, nega apoio à candidatura do capitão reformado, bem como a qualquer outro presidenciável. Por lei, juízes são proibidos de se manifestar sobre política.
"Sou livre para 'curtir' postagens, inclusive de candidatos a cargos políticos. Já 'curti', inclusive, postagens de outra candidata ao mesmo cargo", disse ele, em referência a Marina Silva (Rede), única mulher que disputa a Presidência.
Nesta segunda (17), ele publicou uma notícia sobre pesquisa eleitoral em que o capitão reformado aparecia na frente com os dizeres: "É chegada a hora da decisão. Participemos todos do processo eleitoral. Informe-se e escolha seus candidatos".
Em agosto, ele curtiu uma publicação do próprio candidato em que exaltava o sistema educacional na Coreia do Sul."Entendo que, ao 'curtir' uma postagem, apenas manifesto minha concordância com determinado tema ou proposta, sem que isso represente um apoio a qualquer candidato. Eventualmente apoio ideias, mas não pessoas ou candidatos", disse ele.
O perfil de Bretas não mostra mais as interações com os presidenciáveis. "Por opção pessoal, adoto a prática de apagar tweets antigos, desatualizados ou que já estão fora de contexto", disse ele.Nesta quarta (18), ele substituiu o compartilhamento da notícia sobre a pesquisa por uma notícia que apresentava uma contagem regressiva para as eleições. Manteve os mesmos dizeres: "É chegada a hora da decisão. Participemos todos do processo eleitoral. Informe-se e escolha seus candidatos". Com informações da Folhapress.
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