O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, permanecerá no no cargo no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, que terá início em 2019. A informação foi divulgada pela equipe de transição nesta quinta-feira (15).
Almeida assumiu o cargo em abril deste ano. Ele é formado em economia pela Universidade Federal do Ceará, é mestre em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e cursou doutorado em Políticas Públicas no MIT, Cambridge (USA), mas não defendeu a tese.
Mansueto é técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA, tendo assumido, entre outros, os cargos de coordenador-geral de Política Monetária e Financeira na Secretaria de Política Econômica no Ministério da Fazenda (1995-1997), assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e de Turismo do Senado Federal (2005-2006) e Assessor Econômico do Senador Tasso Jereissati.
Quando era pesquisador do Ipea, Mansueto Almeida concedia muitas entrevistas para a imprensa, principalmente expondo análises sobre o comportamento das contas públicas, possuía um blog sobre desenvolvimento local, política econômica e crescimento (desativado quando entrou no governo), e participava ativamente de debates nas redes sociais. Depois que ingressou no Ministério da Fazenda, continuou postando no Twitter, mas com menos frequência.
O principal desafio de Mansueto Almeida, no Tesouro Nacional, continuará sendo reequilibrar as contas públicas, que vêm registrado déficits desde 2014. Nos últimos anos, o rombo foi superior a R$ 100 bilhões. Para o próximo ano, a meta é de um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida pública) de até R$ 139 bilhões.
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