Na véspera do início do reembolso a vítimas da fraude bilionária no INSS, mais de 700.000 aposentados e pensionistas já aderiram ao acordo com o governo federal para receber de volta os valores descontados indevidamente de suas contas. Os ressarcimentos começarão a ser depositados na quinta-feira, 24 de julho.
Segundo dados da Previdência, há um total de 1,9 milhão de segurados aptos a assinar o acordo, e o número de beneficiários que já formalizou a adesão corresponde a 36% desse total.
O presidente Lula editou uma medida provisória na semana passada abrindo crédito extraordinário de 3,3 bilhões de reais para devolver o dinheiro sacado ilegalmente por entidades associativas entre março de 2020 e março de 2025.
Para entrar na fila do ressarcimento, as vítimas de fraude precisam aderir ao acordo pelo aplicativo Meu INSS ou comparecer a agências dos Correios. O prazo para adesão vai até 14 de novembro, mas pode ser estendido se o governo julgar necessário.
O plano de ressarcimento foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a partir de uma conciliação entre o Ministério da Previdência Social e o INSS, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB).
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