Algumas situações que podem ser percebidas nas manhãs de sábado em São José da Tapera, no Sertão alagoano, já ocorriam na região entre as décadas de 1950 e 1960. Uma delas é o transporte de pessoas, alimentos e animais – tudo junto – em caminhões paus-de-arara.
Os veículos são usados principalmente para transportar pessoas que vivem na zona rural e precisam chegar à cidade para fazer a feira da semana ou então vender algum produto, receber dinheiro, pagar contas, entre outros afazeres.
Além dos caminhões, ainda são usadas as famosas caminhonetes, entre elas as “D-10” – modelo da Chevrolet que está no Brasil desde os anos 1970.
Idosos, jovens e crianças acomodam-se nos bancos desconfortáveis e, sem nenhuma segurança, durante a viagem estão sujeitos à poeira, ao sol e aos balanços do carro pelas estradas, que nem sempre estão em boas condições.
Devido ao porte do município, que é o terceiro maior do Sertão em número de habitantes – atrás apenas de Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema –, a feira livre de São José da Tapera reflete também o crescimento de seu comércio.
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