Durante uma entrevista coletiva pouca esclarecedora na manhã desta quinta-feira (17), o delegado Gustavo Xavier, coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), disse que um dos suspeitos de planejar o sequestro da adolescente Mariana Santos da Silva Farias, 14, era proprietário de uma equipadora em frente ao trabalho do pai da jovem, em Arapiraca.
A garota foi levada à força na tarde da quarta-feira (16), no momento em que chegava em casa, no Loteamento Rosa Amélia, no bairro Verdes Campos, em Arapiraca, na companhia dos pais, que foram amarrados dentro do imóvel.
Maurício Pereira da Silva, o “Maurício Gordo”, segundo o delegado, fez amizade com o pai da garota e junto com dois de seus empregados locaram um Onix, de cor vermelha e placa não informada, cadastrado em um aplicativo por um dos criminosos para trabalhar com passageiros. Eles organizaram o crime com a intensão de tirar dinheiro da família da adolescente, que foi deixada abandonada horas após o sequestro em um trecho da AL- 220, próximo à Usina Porto Rico, em Campo Alegre.
Sem dá maiores detalhes, o delegado falou que logo após o início das investigações a polícia localizou no Conjunto Gama Lins, no complexo Benedito Bentes, em Maceió, dois outros integrantes da quadrilha, entre eles um homem apelidado de “Coroa”, que revelou onde os comparsas estavam escondidos, no município de Anadia, onde lá – conforme versão policial – “Maurício Gordo” e os dois homens que levaram a adolescente – morreram ao reagirem à prisão.
O delegado da Deic revelou também que “Maurício Gordo”, que já tinha passagem pela polícia e já cumpriu pena de 10 anos no sistema prisional alagoano, também era suspeito de ter planejado o sequestro do proprietário de uma rede de supermercados e teria envolvimento na morte de um homem identificado como Tony.
A polícia não revelou os nomes dos outros dois mortos nem dos dois presos.
Utilize o formulário abaixo para comentar.