Os seis vereadores de Delmiro Gouveia que tiveram o pedido de prisão feito pelo procurador-geral de Justiça ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) disseram por meio de nota, nesta sexta-feira (4), que vão provar a inocência e que nem sequer foram ouvidos pelo Ministério Público Estadual (MPE) na fase inquisitorial do processo.
Eles informaram ainda, na nota, que “confiam amplamente no papel da justiça”. O pedido de prisão deles, do prefeito Padre Eraldo, de um ex-vereador, de secretários, ex-secretário e empresários foi divulgado com exclusividade pelo Correio Notícia, nesta sexta-feira (4) (relembre aqui).
O procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, pediu também que todos sejam afastados dos cargos que ocupam na administração pública.
A denúncia ofertada pelo Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) está datada do dia 26 de setembro deste ano e é referente à investigação de um esquema de fraude de licitação que teria desviado cerca de R$ 20 milhões de reais dos cofres da prefeitura, fato pelo qual foram apreendidos vários documentos em uma operação deflagrada no dia 15 de março deste ano pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Confira abaixo, na íntegra, a nota dos vereadores.
Os vereadores de Delmiro Gouveia receberam com surpresa a notícia veiculada na imprensa nesta sexta-feira (4), sobre o pedido de prisão preventiva pelo Ministério Público. Os parlamentares ressaltam que a consternação baseia-se no fato de nem mesmo terem sido ouvidos na fase inquisitorial do processo, frisando que não há motivo para o ato dispensado pelo MP. Os edis confiam amplamente no papel da justiça, sendo todos os fatos esclarecidos e provando a inocência dos mesmos.
Delmiro Gouveia, 4 de outubro de 2019.
Ezequiel de Carvalho Costa, Fabíola Marques, Raimundo Valter Benício (Casa Grande), Francisco de Assis (Kinho), Marcos Costa e Júnior Lisboa.
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