Engana-se quem pensa que a escolha do governador tampão de Alagoas não tem o poder de coalizão para o pleito que vai ocorrer no mês de outubro (onde o povo participa). Nesse meio campo, situação, que aguarda a resolução do impasse para fazer de Paulo Dantas (MDB), vencedor e a minúscula bancada de oposição, disputam na Justiça acerca da eleição.
A oposição, por sua vez, ganha força e tempo ao judicializar a escolha do governador tampão de Alagoas. Tendo à frente o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), a ala tem uma estratégia bem definida, ganhar cada vez mais espaço.
E, ao menos o que apontam as pesquisas, a estratégia, até aqui, tem dado certo. O senador Rodrigo Cunha (UB) lidera as intenções de voto, seguido do ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSD). O pré-candidato apoiado pela família Calheiros, Paulo Dantas, aparece em terceiro lugar.
Agora, os caminhos estão bem definidos. Para a situação, o tempo é inimigo. Já para a oposição, não há nada melhor que o tempo.
A depender do que acontecer, no aspecto de estratégia, a oposição sai com uma vantagem imprescindível, ao conseguir liderar nas pesquisas e “sabotar” a estratégia dos oposicionistas.
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