O presidente da Câmara Municipal, vereador Júlio Brandão (PP), que é um dos autores dos projetos, explicou que eles não foram pautados porque ainda estão sendo analisados pela Comissão de Finanças e Orçamento, e que não há previsão para que sejam votados.

Propostos pela mesa diretora, os projetos aumentam o subsídio dos vereadores de R$ 2,5 mil para R$ 6 mil e a verba de gabinete, de caráter indenizatório, de R$ 1,5 mil para R$ 5 mil. Se aprovados, os reajustamentos têm validade durante o quadriênio 2017/2020.

Para a reportagem, o vereador George Malta, reeleito nas últimas eleições, afirmou que não é a favor dos referidos projetos, porque entende que a proposta não é justa, principalmente diante da situação financeira do país.

Revoltados com a iniciativa dos vereadores que propuseram o reajustamento dos próprios salário, vários moradores do município participaram da sessão. “Não é moral esse aumento de salário. Vamos ficar atentos para que não aprovem essa aberração à revelia do povo”, disse um morador da cidade, que preferiu não ser identificado.

Como alteram o Regimento Interno, para serem aprovados, os referidos projetos de resolução devem ser submetidos a dois turnos de discussão e votação em plenário e precisam de 2/3 dos votos da edilidade, ou seja, é preciso que pelo menos 7 dos 11 vereadores votem a favor.

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