Me chamo Haroldo Oséias de Almeida, nasci em 13 de dezembro de 1982 na cidade de Gravatá em Pernambuco, filho de Maria Julia e Nelson e desde muito cedo plantas e animais me encantava, que vejo isso tão natural em todas crianças, ouso afirmar que todos nascemos com uma ligação com o meio ambiente tão natural e com um tempo vamos perdendo.
Lembro que quando tinha 2 anos residia na cidade de Gravatá - PE, e minha avó residia em Chã Grande - PE, e meu pai pegava eu e meu irmão e levava para ver minha avó, lembro bem que o meu bisavô adorava contar histórias do tempo de criança e sua descendência indígena era algo que chamava muito atenção. Em uma destas viagens para Chã Grande, minha avó a senhora Julia Francisca me proporcionou uma das experiências mais lindas de minha vida, onde ela me levou para tomar banho de rio, deveria ter 6 anos de idade e lembro bem o rio bem limpo de água transparente, dava para ver os peixes passando, um momento marcante para a minha ligação com o meio ambiente, na verdade era um riacho, chamado de “Muntuis”.
Passando um pouco mais o tempo, meus pais gostavam de assistir o Jornal Nacional, isso era no ano de 1992, estava com quase 10 anos, e eu sempre estava junto dos meus pais acompanhando o jornal, lembro que falou da ECO 92 e uma garota a Severn Suzuki, falou no evento, ela tinha apenas 12 anos, talvez foi sua beleza que na época me chamou a atenção e o fato de uma criança poder ter um espaço em um jornal que era algo para adultos. Posteriormente pergunto a meus pais o que esta menina está falando, e meu pai respondeu “ela está falando que devemos proteger os animais e florestas, se não vamos ter muitos problemas” e pergunto a minha mãe no outro dia a mesma coisa e ela completa “você pode ajudar a defender a floresta evitando que cortem, plantando árvores para aumentar a floresta”, fiquei com estas duas informações na minha cabeça martelando.
Quando fui morar em Chã Grande, e o município tem uma relação muito grande com a natureza, por ser um cidade pequena e o rural acaba se misturando com o urbano de uma forma tão natural que quase não se percebia, e tinha como diversão de ir para a zona rural, para os sítios e açudes, sempre nos finais de semana e quando se tinha tempo, aprendi a ter uma paixão e respeito ao meio ambiente.
Estudei na escola Municipal XV de março tive a oportunidade de estudar com a professora Maria Verônica (conhecida por Ponca) que ensinava práticas agrícolas e levou o tema meio ambiente para a sala de aula, outra professora a Graça Soares que ensinou ciências e biologia, e fortaleceu ainda mais o conceito de proteção ambiental.
Chegando a finalizar o ensino médio foi o momento de buscar um desenvolvimento profissional, e a área de meio ambiente já era uma tendência para minha vida e comecei a desenvolver uma atividade voluntária de apoio aos catadores de material reciclável de Chã Grande, e um local que tive contato com pessoas que influenciaram a entrar mais na área da ecologia, como as Psicólogas Quiteria Lucia e Clara Chaves, Professores Givaldo Rodrigues e Manuel Augusto e os catadores senhor Neném e dona Josefa, conheci o amigo Mayr Lapenda secretário de meio ambiente de Chã Grande, não posso esquecer do Jornalista Tomaz de Aquino. Foram momentos riquíssimos, que entendi o que realmente é meio ambiente, após isso atuei de forma voluntária na formação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca, conheci o João Domingos e posteriormente atuei no próprio comitê, assumindo até a secretaria executiva deste, Destaco também o apoio na formação da política ambiental de Chã Grande com a criação do sistema de gestão ambiental do município.
A partir destes momentos fui entendendo que o meio ambiente, é algo muito importante para tudo e todos, e é uma ação que pode ser considerada a que tem registros mais antigos, até mesmo na bíblia coloca que o homem foi criado para cuidar o meio ambiente. E necessariamente a parte de proteção ambiental e recuperação de áreas degradadas, são as áreas que mais precisa de ter pessoas para contribuir, e é importante esta ação para o o equilíbrio ecológico do planeta. Pessoal falando, atuando nesta área é uma sensação de dever cumprido, sensação de estar fazendo uma ação importante para todo planeta, que acabo entendendo que é a atitude para todo mundo ter.
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