As avaliações baseadas em pesquisas de consumo interno realizadas nos últimos dias mostram o ex-vereador Tony, do povoado Campinhos, liderando a corrida pela prefeitura de Pariconha, mas, por outro lado, uma possível união com o atual prefeito, Fabiano Ribeiro (PP), garantiria de vez a eleição dele em 2020.
Tudo depende das escolhas do próprio pré-candidato porque, ao que mostram os números das pesquisas internas e o cenário político, a maioria da população já definiu sua escolha. Tony tem pela frente decisões que serão imprescindíveis para o rumo de sua pré-candidatura.
Ele tem adiado algumas delas, como a escolha da sigla pela qual deve ser candidato. Estão à sua disposição o PSD, do deputado federal Marx Beltrão, e o MDB, sob o comando da família Calheiros, mas, nesse caso, representado pelo deputado estadual Olavo Calheiros.
A escolha entre o 55 e o 15 é importante, não apenas pela legenda, mas pelo apoio que cada um dos caciques dos referidos partidos irão ofertar ao pré-candidato à prefeitura de Pariconha. Pode até ser que nenhum dos dois seja escolhido. Outras legendas estão sendo ofertadas.
Outra escolha que Tony também terá de fazer, e essa é a mais importante, é sobre quem irá compor seu grupo político, atualmente formado por alguns vereadores e parte das lideranças da oposição à atual gestão. Isso inclui a escolha de quem ficará como vice na chapa.
Vale lembrar que Tony foi candidato a vice-prefeito na chapa de Alvoni Feitosa, em 2016, quando Fabiano Ribeiro foi reeleito. Após o pleito, o grupo de oposição derrotado se desfez, enquanto Tony permaneceu no projeto, mas, dessa vez, trabalhando a possibilidade de ser o candidato.
Sem afastar-se do povo e do município, o pré-candidato a prefeito conseguiu a preferência dos eleitores e tornou-se um nome forte para as eleições de 2020, como mostram as pesquisas. É claro que o fato de o atual prefeito estar no segundo mandato e não ter conseguido formar um sucessor conta muito a favor de Tony.
O cenário é o seguinte: Fabiano chegou a cogitar a possibilidade de lançar como seu sucessor o vice-prefeito, Valmir de Zé de Moça, mas os dois romperam politicamente recentemente. Com isso, ele passou a procurar uma opção entre os vereadores aliados e o secretariado.
Ribeiro poderia ignorar a todos e lançar o ex-prefeito Moacir Vieira, de quem foi vice-prefeito por dois mandatos e sucessor, no entanto, desentendimentos políticos levaram os dois a romperem. Diante da situação, Fabiano pode optar por apoiar Tony, com quem não mantém rivalidade política.
Há quem diga que, se optar pela união, Fabiano e Tony perdem o apoio de alguns apoiadores, mas, vale destacar que os dois perderiam mesmo que não se unissem. Não obstante, a reflexão é simples: Fabiano tem feito uma gestão com aprovação da maioria da população e viria com mais seis vereadores, formando um grupo de oito edis a favor de Tony.
Isso é, a união de Fabiano e Tony seria o xeque-mate no jogo político pariconhense. No entanto, nada está definido até as convenções partidárias, que ocorrerão no ano que vem. Vamos aguardar as novas configurações das articulações políticas pelo comando da prefeitura de Pariconha.
Será que a união entre Tony e Fabiano poderá acontecer? Comente abaixo.
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