Vitória Teles é até o momento a mais jovem poeta delmirense a ser convidada e prestigiada no Encontro de Escritores Delmirenses. Um evento de grande importância para as artes, a literatura, a cultura e a música em Delmiro Gouveia.
Evento promovido pelo governo municipal através da SECULTE e ocorrido em 16 de outubro de 2024, em homenagem ao importante poeta e músico delmirense, nosso saudoso Edson Oliveira. É organizado pela professora e bibliotecária Elenice Maria de Araújo e pelo secretário Felipe Eduardo Ferreira da Silva, além de diversos colaboradores.
Vitória Teles inaugura seu oficio de escritora ao publicar, no início deste ano, uma seleta de poemas na Revista Tyrannus Melancholicus sob a curadoria do ativista literário Lorenzo Falcão. Sua escrita logo despertou o interesse de colegas e professores.
A autora nasceu em São Paulo, em 2007, mas se considera mesmo “plenamente delmirense”. Começou a escrever ao som de Chico Buarque, de quem é fã. A autora é figura constantes nos sarais da Biblitoeta Pública Ieda Damascendo, em Delmiro Gouveia.
Jovem de grande produção escrita, selecionou mais de 30 poemas e esta lançando seu primeiro livro denominado O tutto o niente (ou tudo ou nada). Este livro é parte da produção da Eletiva “Processos Criativos” da E. E. Luiz Augusto Azevedo de Menezes, com apoio da 11ª Gerência Regional e SECULTE. Este livro tem a curadoria da professora de Língua Portuguesa Kathleen Moraes.
Segundo a autora, “O tutto o niente se trata de um livro escrito por uma adolescente em busca de crescimento pessoal. Ao enfrentar muitos conflitos, tanto interiores quanto exteriores, ela encontra na escrita uma forma de libertar seus sentimentos enclausurados.”.
Vitória Teles escreve poemas a “amores ficcionais” e ainda descreve a vida de “personagens imaginários”. Por causa disso, ao falar de amor nem sempre está falando de relacionamento entre duas pessoas, porque o assunto e a profundidade da sua poesia nos escapam a qualquer simples associação.
O livro está em pré-venda e conta com brindes confeccionados pela própria autora para as 20 primeiras vendas. Entre em contato com a autora e reserve o seu: @vitorianstl
Às vezes bate aquela saudade
como a sanfona de Rubel
Os versos entre linhas que recitamos
quando sentimos o calor um do outro
Às vezes bate aquela saudade do tempo
que éramos raros um para o outro.
Não importa onde estejamos,
nossos olhares sempre se encontram
e quando bate aquela saudade
eu tento matá-la viajando por outros olhares,
mas nenhum deles é como o seu,
deslumbrante “como uma noite de luar”
é incomparável como o meu amor por ti
Por mais que nossos corpos
não possam se encontrar,
eu sempre te amarei,
e a maldita sanfona me acompanhará
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