A conversa ao vivo foi realizada por João Edson Viana, apresentador do referido quadro, e coordenada pelo jornalista e radialista Jota Silva, apresentador do programa. O edil, que se elegeu nas eleições de 2012 ao lado do atual governo, frisou que se tornou oposição porque não estava mais de acordo com o projeto político da situação.

“Me elegi ao lado do governo que está hoje em Água Branca, participei como líder na Câmara de Vereadores, mas chegou um momento que precisávamos tomar uma decisão, pois eram muitos questionamentos e reclamações do projeto político dessa atual gestão. Junto com Lurdinha do Sindicato e o presidente da Câmara, Maciel Coito, nos tornamos independentes e então caminhamos contra o governo, mas de forma democrática”, explicou Cargilson.

“Não fizemos uma política barata, respeito o ex-prefeito Zé de Dorinha e a atual prefeita, Albani Sandes, mas acho que esse governo não foi bom e precisamos avançar com um novo projeto num caminho de mudança para melhor”, disse o vereador.

Cargilson Lacerda relatou que se uniu ao pré-candidato a prefeito Paulo Campos (PMDB) por enxergar que ele pensa diferente do atual governo. “A mudança sobre a qual nós tratamos é no geral, tanto na área administrativa quanto na forma de tratar a população, e enxergo que Paulo Campos tem a cabeça da mudança, apesar de ter feito parte do atual governo e ter o apoio dele, ele pensa e age diferente. Precisamos de uma grande união para buscar a nova mudança, por isso tomamos essa decisão de nos unirmos com Paulo”, defendeu.

“Nossa cidade passa por um momento difícil e ela precisa ser ajudada. Só conseguiremos resolver os problemas, se unirmos as soluções em um único projeto. Nosso compromisso é com Paulo Campos e o dele é conosco, a questão de Zé de Dorinha e Albani é deixada de lado. Temos a expectativa de que Paulo traga uma nova esperança para Água Branca”, frisou o vereador.

Ao ser questionado por João Edson se Paulo Campos precisaria romper o apoio com a atual gestão para governar Água Branca, Cargilson disse que não precisa haver rompimento. “Ele precisa seguir com o governo dele. Entendo que a sociedade ficou sem entender quando viu o anúncio de nossa união, mas estamos dispostos a esclarecer todas as dúvidas para que a população possa compreender esse projeto”, reforçou.

Enquanto era oposição, Cargilson realizou diversas cobranças sobre problemas que, segundo ele, vinham acontecendo no município. “Os problemas dos quais realizei as cobranças para que fossem solucionados serão resolvidos, tendo como exemplo os medicamentos que estavam faltando e já chegaram. Independentemente que eu esteja na bancada de governo ou não, irei defender meus princípios”, concluiu.

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