O juiz aposentado Marcelo Tadeu, que é pré-candidato a deputado federal pelo PDT, disse nesta sexta-feira (13), durante entrevista no programa Tribuna Popular, da Rádio Correio de Delmiro Gouveia, que “o Judiciário é uma ditadura” e que “estamos num estado de exceção”.
“Porém, o Judiciário não é algo absolutamente imprestável. Ele precisa ser revisto, precisa de uma reforma. Os juízes precisam rever o compromisso deles com o povo. É precisa rever o processo de recrutamento, para que seja mais representativo de seu povo”, declarou o ex-magistrado, que antes de afastar-se do Judiciário respondia pela 12ª Vara Criminal de Maceió.
“Juiz não é Deus, não é semideus. Você está aprisionado à vontade do povo manifestada pelas leis do país. Vamos recolocar no trilho a democracia, o Judiciário precisa de limites. É preciso refazer a engrenagem dos poderes da nação. O Judiciário interfere ao ponto de quebrar o país”, disse o ex-magistrado, referindo-se à Operação Lava Jato.
Segundo ele, é necessário tirar poderes dos ministros do Supremo Tribunal Federal e esses magistrados deveriam ser escolhidos em eleição popular. “O Judiciário é uma ditadura interna e externa. Uma pesquisa Datafolha revela que 87% da população não confiam no Judiciário”, argumentou o pré-candidato.
Em Alagoas, o PDT tem hoje como maior expoente o deputado federal Ronaldo Lessa, que é também ex-governador do Estado por dois mandatos. Ao que tudo indica, Lessa vai para a reeleição. O PDT local mantém aliança com o governador Renan Filho (MDB).
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