O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, lidera ou está empatado na margem de erro em 1º lugar nas pesquisas eleitorais para o Senado em 5 Estados e no DF (Distrito Federal). É a sigla com a maior quantidade de candidatos competitivos, segundo levantamento do Poder360. A reportagem compilou pesquisas recentes e com origens verificáveis de 24 Estados e do DF registradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Pré-candidatos do PL lideram no DF, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e em Sergipe. O PT, por sua vez, está na frente em 4 Estados.
Pesquisas recentes e com origens verificáveis de 24 Estados e do DF registradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Pré-candidatos do PL lideram no DF, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e em Sergipe. O PT, por sua vez, está na frente em 4 Estados.
Considerando legendas que apoiam Bolsonaro, mas não são seu partido, os números aumentam. São 3 candidatos competitivos do PP, 1 do PSC e 3 do Republicanos. Com o PL, chegam a 13 no total. Os partidos da esquerda –PT, PDT, PSB, Psol– somam 9 candidatos em 1º ou empatados nessa colocação.
Além das possíveis chegadas ao Senado, os partidos também estão atentos a eventuais perdas em suas bancadas. A Casa Alta tem 1/3 de seus mandatos encerrando em 2023 –são 27 cadeiras em disputa nas eleições de outubro.
Há ainda outros 13 senadores que estão no meio de seus mandatos, mas que tentarão outros cargos daqui a menos de 3 meses. Nesse cenário, a perda máxima para um partido é quando não reelege nenhum senador ou quando aqueles que estão no meio do mandato saem para outros cargos.
Os principais prejudicados com o cenário de perda máxima são MDB, PL e PP, que podem perder até 6 senadores cada.
PROJETO 2023
Contando os candidatos competitivos de cada partido e retirando a perda máxima de cada bancada, é possível projetar quantas cadeiras cada sigla pode ter na abertura do ano do Senado, em 2023.
.O PSD, comandado por Gilberto Kassab, é o que se dá melhor na relação entre candidatos competitivos e perda máxima. Isso porque a sigla tem 3 candidatos que lideram isolados ou na margem de erro e pode perder, no máximo, 3 nomes. Ficaria com 12 senadores. No mesmo cenário, PT, União Brasil e MDB ficariam empatados em 2º, com 9 senadores cada.
Atualmente, o MDB tem a maior bancada da Casa Alta, com 12 senadores. O partido é seguido pelo PSD, que tem 11. Em 3º estão empatados PL, Podemos, PP e União Brasil, com 8 senadores cada.
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