Porém, por 364 votos a 130, o deputado bolsonarista permanece preso. Ele foi levado para a cadeia na última terça-feira (16), após divulgar um vídeo em que ele próprio fez ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incitou violência física contra os magistrados, usou palavras e termos de baixo calão, atacou a democracia, quebrou o decoro parlamentar e defendeu o Ato Institucional número 5 (AI-5), considerado a face mais cruel da ditadura militar.

Entre os demais deputados federais de Alagoas, Arthur Lira (Progressistas), que está como presidente da Câmara, não votou. Já Isnaldo Bulhões (MDB), Marx Beltrão (PSD), Sérgio Toledo (PL), Severino Pessoa (Republicanos), Paulão (PT), Pedro Vilela (PSDB) e Tereza Nelma (PSDB) votaram pela manutenção da prisão de Daniel Silveira.

A prisão de Silveira foi decretada na terça (16) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e referendada por unanimidade pelo plenário do STF na quarta (17), ou seja, todos os 11 ministros votaram pela manutenção da prisão. Coube ao plenário da Câmara, nesta sexta (19), decidir se mantinha ou derrubava a prisão. Por 364 votos a 130, a Câmara decidiu manter Silveira preso.

O deputado alagoano Nivaldo Albuquerque foi um dos 130 que votaram para que o deputado carioca voltasse à liberdade.