Com essa proximidade não somente de amizade mas também ideológica fez com que as atitudes do agora ex-ministro fosse muito controversa e até mesmo antagônica às questões ambientais que ele defendia.
Muitos ambientalistas, ecologistas, pesquisadores, cientistas e até políticos identificavam a postura do Senhor Ricardo Salles quando está na frente da política Ambiental do Brasil, era tido como um retrocesso, por conta do mesmo não dialogar de forma efetiva, clara, objetiva e coerente com a legislação ambiental vigente em nosso país.
E após várias denúncias com suspeitas improbidade administrativa, e até mesmo Desvio de Conduta, e a suspeita principal de facilitar o envio de madeira ilegal para o exterior, Além de muitas outras posturas e abordagens que não condiz com um ambientalista que tem o dever de proteger e preservar todo ecossistema, o Ricardo Salles pede para sair do governo.
Ricardo Salles era o ministro que mostrava o retrato do governo do atual presidente frente às questões ambientais, é bem ciente de todos que o atual presidente do Brasil não é favorável as conquistas ambientais que foram obtidas durante diversos anos de lutas, como também a postura do estadista sempre fui de nunca olhar as questões ambientais como prioridade que merecia, ou ao menos entendia ou entende que o meio ambiente como uma política pública de extrema importância para o desenvolvimento do nosso país e da nossa sociedade, e o então ministro atendia muito bem a essas características e posturas adotadas pelo presidente atual do Brasil.
A queda do ministro deixa a comunidade científica, ambientalista, pesquisadora, de comunidades tradicionais, indígenas e toda a sociedade em geral, em alerta, porque é um fato que o planeta está passando por um período de mudanças climáticas, mudanças essa que em muitas vezes são intensificadas com a ação predatória e a degradação ambiental provocada pelo homem.
Há uma semana atrás comemoramos o dia mundial de combate à desertificação, temos a notícia do da saída do Ministro Ricardo Salles, é visto como positivo a sociedade, pesquisadores, e os poderes constituídos aqui no Brasil, ainda estão atuando e estão trabalhando para que tenhamos menos ações contrárias a nossa Constituição Federal.
Ricardo Salles sai do Ministério do meio ambiente com título de ministro de Meio Ambiente mais controverso, polêmico e que mais atuou contra o seu próprio órgão que estava à frente.
Com a saída do Ricardo quem assume é Joaquim Álvaro Pereira Leite, que estava como secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do Ministério do Meio Ambiente, Onde o mesmo ficava responsável para traçar estratégias para prevenir desmatamentos e queimadas Ilegais na Amazônia, mas antes o atual ministro Joaquim Álvaro foi Secretário de Florestas e Desenvolvimento Sustentável no próprio Ministério do Meio Ambiente.
Mas como tudo temos que colocar todos os lados, o atual ministro Joaquim Álvaro, é formado em administração mas tem o histórico de trabalhar cerca de 23 anos na Sociedade Rural Brasileira, e é uma figura extremamente conhecido no meio ruralista, tendo também familiares próximos em disputas territoriais de áreas indígenas no Estado de São Paulo, mas não quero colocar isso para qualificar o novo Ministro. Por outro, ele parece que é bem mais aberto às questões ambientais, e tem uns trabalhos na prática voltados ao tema, como crédito de carbono e preservação ambiental.
Concluindo este ponto de vista que estamos apontando aqui, é visto que saiu o Ricardo Salles entra o Joaquim Álvaro Pereira Leite, e a questão ambiental em nível nacional até o momento não tem uma perspectiva aparente de ter um espaço para gestor atuar voltado realmente para proteção, preservação, conservação, manutenção e recuperação do nosso meio ambiente. infelizmente é visto que o senhor Joaquim Álvaro Pereira Leite quando estava como secretário da Amazônia e serviços ambientais o mesmo não teve espaço para mostrar um trabalho eficiente, eficaz e nem mesmo mostrou um resultado satisfatório, não sei se foi por conta de espaço para trabalhar, ainda é cedo para julgar.
Mas talvez uma mudança do mistério com o novo Ministro, o meio ambiente possa ter uma oportunidade de ter melhores políticas públicas, que o senhor presidente do Brasil possa olhar para as questões ambientais e entender que precisam de proteção, preservação, conservação, manutenção e recuperação. É bom termos esperanças, além do mais o senhor Joaquim Álvaro Pereira Leite tem mais experiência na prática com as questões ambientais, e tem trabalhado diretamente com reflorestamento, recuperação de áreas, preservação e crédito de carbono. Mas estamos de olho.
Atualizamos a matéria:
Motivo é que em analises e avaliações do novo Ministro é visto que ele tem um potencial positivo a ser desenvolvido e que pode ser banefico para o meio ambiente.
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