A visita ao campus, agendada para a quinta-feira (17), foi antecipada após os relatos de momentos de tensão e ameaças realizadas por grupos ainda não identificados. As ameaças foram relatadas em documento (anexo), entregue formalmente ao Vice-reitor, durante a visita ao campus, com pedido dos estudantes de divulgação dos fatos.

Os estudantes afirmam terem sido xingados e registraram a presença de uma pessoa armada, em companhia de outras duas, todas encapuzadas, que filmavam e arrancavam faixas e cartazes, além de terem recebido telefonemas na madrugada de domingo com ameaças de confronto e violência física.

A Gestão da Ufal repudia qualquer ameaça à segurança e à integridade física dos estudantes, reafirma o respeito à autonomia do movimento estudantil e à decisão expressa na Moção do Conselho Universitário Contrária à PEC 241/55 de "posicionar-se contrário a qualquer ação coercitiva sobre os movimentos reivindicatórios estudantis e dos Técnicos-Administrativos que ora se desenvolvem nas instituições públicas de ensino".

Diante das denúncias, o vice-reitor, José Vieira, contatou o Comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, de Delmiro Gouveia, tenente-coronel Joaz Fontes e o comandante geral da Polícia Militar, coronel Marcos Sampaio Lima e relatou, através de ofício (anexo), os fatos ocorridos, solicitando providências.