Após fotos vazarem horas antes do lançamento, a F1 apresentou de forma oficial, nesta quinta-feira, o carro da temporada 2022, que marca o início de uma nova era na principal categoria do automobilismo. A cerimônia foi realizada em vídeo e teve a participação de figuras importantes da FIA, da F1 e também dos pilotos.
O modelo deveria ter sido introduzido em 2021, mas houve o adiamento para 2022 por causa da pandemia. O novo carro possui asa dianteira maior e integrada com os pratos laterais, calotas nas rodas e pequenas aletas cobrindo os pneus, além de um design completamente novo da asa traseira. Vale ressaltar que os carros devem mudar um pouco após desenvolvimento das equipes, que vão explorar o máximo possível das brechas no regulamento.
Uma das novidades do regulamento técnico a vigorar a partir da temporada de 2022 será a volta do conceito de efeito-solo, no qual a maior parte da pressão aerodinâmica é gerada pelo assoalho, e não pelas asas e demais apêndices.
O objetivo é que os carros possam seguir uns aos outros nas curvas, o que proporcionaria mais disputas nas corridas. São mudanças que não são tão notadas à primeira vista, pois o efeito-solo se dá por baixo do carro.
Estima-se que hoje os carros percam de 45% e 50% da pressão aerodinâmica quando estão próximos de outro carro, e, com a nova concepção, essa perda passe a ser de 5% a 10%. Combinado a isso, o desejo é de que os novos pneus com rodas de aro 18 não sofram uma degradação tão acentuada que permita constantes disputas por toda a corrida.
- Parece que foi há muito tempo que a FIA revelou oficialmente o regulamento para o futuro do esporte, mas após o atraso de um ano devido à pandemia faltam apenas 170 dias para o início de 2022, quando veremos o próximo geração de carros de Fórmula 1 vão para a pista. Há uma grande emoção à frente desta nova era e, embora 2021 tenha sido uma grande batalha, ainda temos carros lutando para seguir uns aos outros durante a corrida. Os regulamento de 2022 abordará este problema e criará oportunidades para batalhas mais próximas e mais corridas roda a roda - afirma Ross Brawn, diretor técnico da F1.
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