A chama olímpica passou nesta sexta-feira em uma das sedes das Nações Unidas, na cidade suíça de Genebra. Na cerimônia, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, se mostraram preocupados com a crise política no Brasil. De acordo com os dois dirigentes, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro são uma boa oportunidade para os brasileiros superarem suas diferenças.
- O Brasil está passando por uma situação difícil, é um país com divisões profundas neste momento. Os Jogos Olímpicos oferecem uma grande oportunidade para reunir os brasileiros, mostrar quais valores eles compartilham e que todos podem ter orgulho de serem brasileiros (...) Trazer a chama olímpica para o Brasil passando pela ONU, é um sinal que estamos enviando para todos os brasileiros. É um sinal de confiança no povo brasileiro. É um sinal de solidariedade - disse Thomas Bach.
O secretário-geral da ONU espera que a situação da presidente Dilma Rousseff seja definida respeitando a Constituição e espera que o revezamento da tocha olímpica dê um novo ânimo para o país.
- Como secretário-geral da ONU, minha única esperança é que toda essa crise atual seja resolvida o quanto antes, de acordo com os procedimentos constitucionais e democráticos do Brasil (...) A chama, que veio da Grécia, vai passar pelo mundo todo, particularmente pelas cidades brasileiras. Com isso, acho que as pessoas não vão apenas celebrar, mas também vão aproveitar essa oportunidade para se unir pela paz e pelo desenvolvimento - declarou Ban Ki-Moon.
A chama em seguida foi para Lausanne, onde foi apresentada em cerimônia no Museu Olímpico. Ela chega ao Brasil na próxima terça-feira, e o revezamento começa por Brasília. O revezamento vai durar três meses, até o dia 3 de agosto. Cinco cidades da Baixada Fluminense (Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis, Belfort Roxo e Nova Iguaçu) são as últimas, antes da cerimônia de abertura das Olimpíadas, no dia 5 de agosto, no Maracanã.
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