Ainda segundo o relato, os agressores o submeteram a um “tribunal do crime”, realizando chamadas de vídeo com integrantes de uma organização criminosa para decidir o destino dele. Aproveitando-se de um momento de descuido dos sequestradores, a vítima conseguiu fugir e buscar ajuda da polícia. 

Imediatamente, guarnições do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes), do Cisp de Ouro Branco e do Grupamento da Polícia Militar (GPM) de Maravilha se dirigiram ao local indicado como cativeiro. Como não houve resposta ao chamado, os militares arrombaram a porta para evitar possível fuga dos autores. No interior do imóvel foram encontrados vestígios de sangue, mas nenhum dos suspeitos estava presente e nenhum material ilícito foi encontrado. 

A vítima apontou outro endereço como sendo o possível paradeiro de um dos envolvidos. A companheira do suspeito confirmou os relatos, mas afirmou não saber onde ele se encontrava. As guarnições realizaram novas buscas, porém, até o fechamento dessa matéria, nenhum suspeito havia sido encontrado. 

O caso foi registrado como sequestro e cárcere privado, ameaça e participação em organização criminosa, e será investigado pela Polícia Civil.