O município de Pariconha comemora, neste domingo (7), 27 anos de Emancipação Política, sendo um dos mais jovens de Alagoas. A programação conta com hasteamento de bandeiras, inaugurações, assinaturas de ordem de serviço, entrega de veículos e atividades recreativas.
Nas comemorações, a prefeitura também entrega uma sede especializada para a juventude.
História
De acordo com informações do portal da Secretaria de Estado da Cultura, o município teve início com as famílias Teodósio, Vieira, Viana e Félix iniciaram - no início do século XIX - a povoação do atual município de Pariconha, estabelecendo-se com a agricultura e a pecuária, principalmente, com a criação de animais de pequeno porte.
Fixando-se numa localidade denominada "Povoado Caraibeiras dos Teodósios", às margens do rio Moxotó, a família Teodósios até hoje tem lá seus descendentes. Já o restante das famílias colonizadoras da região se estabeleceram no local onde hoje está a sede do município.
Cerca de 20 anos após a chegada desses primeiros colonizadores, um grupo da tribo de índios Jaripancós, originários do município de Tacaratu, em Pernambuco - precisamente de uma localidade chamada Brejo dos Padres instalou uma aldeia na Serra do Ouricuri, nas proximidades da atual cidade. A aldeia, hoje, recebe atendimento da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
Segundo conta a história local, um ouricurizeiro cujos frutos continham duas "conhas" - como eram chamadas as polpas desses frutos - deu origem ao nome da cidade, que era conhecida, inicialmente como "Par-de-Conha" e, depois, simplificado para Pariconha.
O Distrito Judiciário de Pariconha e seu Cartório de Registro Civil foram criados pela Lei 2.240, de 1° de maio de 1962, embora este último só tenha sido instalado dez anos depois. O município foi criado pela Constituição Estadual em 5 de outubro de 1989, desmembrado de Água Branca, mas sua instalação definitiva só ocorreu em 1° de janeiro de 1993.
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