Em contato com a Delegacia de Capturas paulista, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), por meio da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), conseguiu localizar Lucimário. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva, expedido pela Comarca de Maravilha.

A vítima relatou que na manhã do dia 16 de julho de 2012, ao chegar em casa, no Sítio Capiazinho, zona rural de Ouro Branco, percebeu que estava faltando dois garrotes na propriedade dele e que diante da situação decidiu ir até a feira do gado em Dois Riachos, com a finalidade de localizar os bois furtados.

Depois de buscas, a vítima encontrou os garrotes no momento em que eram colocados em um caminhão boiadeiro. Acompanhado de um primo, o agricultor conversou com o homem que estava preparando o transporte dos animais e ele informou que havia comprado os bovinos a outra pessoa, que não estava mais presente.

Os bois não estavam marcados, mas, segundo a vítima, havia testemunhas que comprovariam que os animais seriam de propriedade dele. O agricultor acionou uma guarnição policial, que depois de diligências conseguiu localizar dois suspeitos.

Paulo Sérgio Euclides da Silva, conhecido como “Badu”, e Lucimário Félix de Souza foram conduzidos para a Delegacia de Polícia da região, onde o primeiro foi autuado em flagrante delito por receptação e o segundo por furto.

Durante depoimento na delegacia, Paulo Sérgio e Lucimário negaram as práticas criminosas atribuídas a eles. Paulo disse à autoridade policial que comprou a Lucimário cada boi por R$ 300,00 e que os vendeu na feira do gado por R$ 400,00 cada. Ele disse que não sabia da procedência dos animais, que foram devolvidos ao proprietário.

Os dois ficaram respondendo ao processo em liberdade até que o juiz da Comarca de Maravilha decretou a prisão preventiva de Lucimário, que já havia respondido a outro processo pela mesma prática criminosa em Ouro Branco.