De acordo com o inquérito, os PMs José Jeferson Pereira de Andrade, Lucas Cruz de Andrade, Pablo Victor de Oliveira Souza, Ulisses Souza Freire de Lima, Renan Vitor da Silva e John Felipe Rocha foram responsabilizados após as investigações apontarem que Rogério teria sido submetido a agressões físicas e psicológicas dentro de uma residência, onde foi abordado pelos militares. 

Ainda segundo o relatório policial, a vítima teria sido violentamente agredida com o objetivo de fornecer informações sobre supostas atividades criminosas. O Laudo de Exame Cadavérico, emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), concluiu que a causa da morte foi asfixia mecânica por sufocamento com o próprio sangue, em decorrência das agressões sofridas. 

O inquérito também revela que, antes do óbito, Rogério foi levado pelos policiais até uma unidade hospitalar do município. Na ocasião, os agentes relataram que o homem teria sofrido queda de calçada durante uma tentativa de fuga, versão que foi contestada pelas provas periciais e depoimentos colhidos. 

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais após a esposa da vítima, identificada apenas como Arielle, publicar vídeos denunciando que o marido teria sido torturado e morto dentro da própria casa por homens que se identificaram como policiais. “Meu marido morreu de pancada, morreu sem ter sido pego com nada. Não estava armado, não estava com drogas. Eu quero saber que justiça é essa”, disse, em um dos vídeos.

Os seis policiais foram indiciados e responderão ao processo em liberdade.