O acontecimento mais crucial e difícil de aceitar na vida das pessoas é, sem dúvida, a morte. Superar uma onda de sentimentos e pensamentos dolorosos que nos comovem requer adaptação e principalmente tempo. O luto que ocupa lugar importante em nossas vidas envolve algumas etapas, como a comoção e o dilema emocional que vai da negação à dura aceitação. Isso normalmente acontece porque uma parte do nosso ser se nega a aceitar a realidade.
A notícia da tragédia que levou à morte os jogadores da Chapecoense, jornalistas e tripulação, chocou o Brasil e muitas nações, e desde então, o que se vê são depoimentos, mensagens de solidariedade e muitas homenagens. Diante disso, você já se perguntou por que essa comoção acontece? O que será que nos leva a sofrer com a morte de uma pessoa que provavelmente nunca nem vimos de perto?
Ao que tudo indica, essa comoção com a morte dos jogadores e de tantas outras celebridades parece ter a ver com o fato de que, no caso dos fãs, esses jogadores fizeram a alegria de muitos torcedores, através de vitórias, mas principalmente eram inspiração e exemplo para muitos jovens que sonham ser um dia jogadores de futebol. Para a sociedade, foi uma tragédia com perdas irreparáveis.
Ainda que o fã não tivesse o contato pessoal com o ídolo, ele podia acompanhá-lo em programas de televisão, sites e revistas dedicados ao esporte. Os atletas eram motivos de orgulho e superação, pois muitos desses jogadores eram de famílias humildes e tinham sonhos. Para o fã, não basta apenas torcer e comemorar uma vitória, muitos desses jogadores estão tatuados na pele e fixados no coração, quase como se fosse um parente ou um amigo íntimo.
Quando a perda ocorre, ficam de luto e se comovem não apenas pelo fato de não poder vê-los no campo ou na televisão, mas como ela ocorre de fato, ou seja, repentina e de forma dura. Neste ciclo de comoção, todos são tocados e, ainda que não sejam fãs, sentem e lamentam pela perda brutal de tantos jovens e de tantos sonhos.
A morte desses jogadores fez com que as pessoas sentissem uma espécie de vazio, como se realmente tivessem perdido alguém próximo ou algum familiar. Neste período de dor, todos choram, rezam e se emocionam, pois, independentemente da idade, da relevância social ou da condição financeira, a morte é e sempre vai ser uma questão delicada, que mexe com cada pessoa de maneira diferente.
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