O tema motivação está sempre em evidência nos ambientes de sala de aula, por isso, aprecia-se que os professores se atualizem em técnicas de motivação para gerar nos alunos atitudes positivas diante de seus interesses pela aprendizagem. Na prática, isso significa que o impulso desta motivação pode ser provocado por estímulo interno ou externo que irá determinar, em parte, as ações e interesse de uma pessoa.

Desse modo, segundo os autores Burochovitch e Bzuneck, a motivação intrínseca refere-se à escolha e realização de determinada atividade por sua própria causa, por esta ser interessante, atraente ou, de alguma forma, geradora de satisfação. Isto significa que os alunos que trabalham com motivadores intrínsecos buscam tarefas mais ambiciosas e podem converter-se em ‘aprendizes estratégicos’, que são aqueles que se centram em conseguir uma compreensão em profundidade, mais duradoura.

Já a motivação extrínseca, de acordo com os mesmos autores citados acima, tem sido definida como a motivação para trabalhar em resposta a algo externo à tarefa ou atividade, bem como para a obtenção de recompensas materiais ou sociais, de reconhecimento, objetivando atender aos comandos ou pressões de outras pessoas ou ainda para demonstrar competências e habilidades. Se os estudantes perdem esses estímulos, mostrarão pouco ou nenhum esforço pela aprendizagem, pois esperam alguma recompensa ao final.

Nesta perspectiva, o professor pode motivar ou desmotivar os alunos. Muito depende de se lhes proporciona o que necessitam – se escolhem os temas e atividades apropriadas para eles e de se os alunos veem o progresso em sua aprendizagem. Nós acreditamos, contudo, que a motivação em aula é tarefa de todos. Assim, o segredo da motivação é elevar os níveis de curiosidade e predisposição do aluno para aprender de forma autônoma e guiada.