Há quem diga que as crianças são pequenos anjos enviados por Deus, para nos mostrar que o mundo pode ser melhor e que ainda existe esperança. É no olhar dos pequenos que encontramos um mundo cheio de graça e de cores e onde descobrimos lugares inimagináveis, como em contos de fadas. Entendemos que nada é impossível e que devemos aproveitar cada minuto de todas as horas do dia.
Essas maravilhosas criaturas chamadas crianças, embora se apresentem em peso e altura de diversas maneiras, nos trazem luz, vida, nos mostram que a tristeza é momentânea e que não devemos cultivar inimigos. Estão sempre de braços abertos e olhos atentos, não enxergam o feio, o preconceituoso e tão pouco lhes importam as diferenças e coisas materiais.
Crianças são encontradas em toda parte: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de e pulando para. Elas possuem uma energia inesgotável, um apetite de um leão, a curiosidade de um gato, a invisibilidade de um camaleão, o entusiasmo de um adulto e a imaginação de grandes inventores e mestres da ciência e da literatura.
Gostam de animais grandes e pequenos, se impressionam com pouco, adoram sorvete, pipoca e seus dias favoritos são: os sábados, domingos e feriados. São alegres o tempo todo, cantam, dançam e fazem uma festa quando ganham um brinquedo ou um abraço dos pais, depois de um dia clamando por sua presença.
Vivemos em uma realidade tão dura que às vezes queremos voltar à infância, à época em que a convivência com os demais não era algo tão complicado. Em momentos difíceis, refletimos sobre as seguintes frases: “Ser criança é bom demais. Éramos felizes e não sabíamos”. Com esse modo de vida atual, deixamos de cultivar a simplicidade, a alegria e a inocência nas palavras e vamos pouco a pouco ‘matando’ a criança que existe em nós.
Às vezes, queremos voltar no tempo, na época da fantasia, convivência com os pais e familiares. Desejamos ter nosso próprio mundo, sem as múltiplas preocupações, decepções e as constantes tensões do dia a dia. Porém, nem todos tiveram um lar, ou não foram felizes na infância, e nem essa volta é possível. É preciso olhar para a criança em sua volta, viver o presente, aprender com os pequenos a ser criança, e permitir que cada fase seja respeitada, através do afeto, do cuidado e da responsabilidade, pois criança não gosta apenas de brinquedos e doces, elas gostam de atenção, de amor e de uma família.
Ser criança é assim, correr até acabar o fôlego, rolar pelo chão sem medo de se sujar, falar o que vier na cabeça e fazer de qualquer coisa e lugar uma brincadeira. Nesta data delicada, que tem a inocência como principal característica, devemos nos lembrar e valorizar, ainda mais, os pequenos, pois são eles que no dia a dia, com sua maneira fácil, nos ensinam o que é e como deve ser a vida.
Sejamos como as crianças: sinceras, desinteressadas, alegres.
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