A vítima, que era conhecida pelos apelidos de “Diego” e “Nêgo Sarrapião”, era acusada de fraudar cerca de 60 concursos públicos em diversos estados do Nordeste, inclusive em Alagoas.

Natural de Joaquim Gomes, na Zona da Mata alagoana, José Marcelino era irmão de Kamila Marcelino Crisóstomo da Silva, 35, que também integraria a quadrilha que tinha ainda a participação de mais um irmão dela.

Filhos de um ex-prefeito de Joaquim Gomes, Kamila é casada com o ex- subsecretário de Cultura do município, que também é acusado de participar do esquema, aprovado em 15 concursos, incluindo o da Polícia Militar de Alagoas, no qual exerce o cargo de cabo.

Uma curiosidade sobre o chefe do grupo é que em um dos concursos para a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) ele chegou a ser classificado e aprovado em dois cargos.

Presos várias vezes, os irmãos levavam uma vida de ostentação e nunca assumiram as acusações.

O nome de José Marcelino foi vinculado no suposto esquema de fraudes do concurso da Polícia Militar (PM) de Alagoas, mas, até o momento, nada foi confirmado.