O assassinato foi motivado por uma confusão que teve início quando um filho da vítima procurou uma guarnição do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), situado na cidade, para denunciar que o suspeito, um homem de 39 anos cujo nome não foi divulgado pela polícia em cumprimento da Lei de Abuso de Autoridade, estava perturbando com um som em alto volume.

Uma guarnição da Polícia Militar (PM/AL) foi até o local, mas o suspeito fugiu ao avistar a viatura. Os policiais tentaram prendê-lo, mas ele conseguiu escapar. Diante da situação, a guarnição retornou para o CISP, enquanto o suspeito ao perceber que não havia mais polícia no local retornou para casa e ligou novamente o som em alto volume.

Revoltado, o filho da idosa assassinada voltou a procurar o CISP para denunciar outra vez o perturbador do sossego alheio, mas, enquanto ele foi denunciar, o suspeito foi até a casa dele para tirar satisfações por ter sido denunciado à polícia e arrumou uma confusão, de modo que terminou ferindo Cícera com um golpe de faca no peito.

A vítima foi socorrida por populares, que a levaram ainda com vida para o hospital da cidade. Ela morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade de saúde.

Quando a guarnição chegou ao local e tomou conhecimento do ocorrido, iniciou as buscas pelo suspeito, que foi preso em flagrante na residência de um irmão, na Rua Manoel Alves de Farias, situada na cidade. Ele foi conduzido para a delegacia de polícia, onde ficou recluso à disposição da Justiça.