Durante a conversa, que foi realizada no programa jornalístico Tribuna Popular, da rádio Correio FM, sediada no município, Samir Sena esclareceu que a empresa Moraes e Alves está administrando a UPA temporariamente.

“Fizemos um contrato emergencial com a Moraes e Alves, que já fazia parte do município, uma vez que na administração da Santa Casa de São Miguel dos Campos – que se encerrou no dia 31 de dezembro - ela era responsável pelos contratos com os médicos que prestam serviços à UPA”, disse Samir.

Samir Sena também explicou que o contrato emergencial foi feito para que os atendimentos na unidade de saúde não fossem paralisados. “É inadmissível deixamos à UPA fechar, pois milhares de pessoas são atendidas. Já normalizamos os atendimentos nas alas vermelha e amarela e, nos próximos dias será a vez da verde e azul”, pontuou.

O ex-diretor administrativo da UPA, Fernando Júnior, havia explicado na gestão anterior que a unidade de saúde precisa de R$ 600 mil mensais para funcionar. Esse valor é dividido entre os governos municipal (R$ 150 mil), estadual (R$ 150 mil) e federal (R$ 300 mil).