De acordo com as investigações, Maurilhon havia sido preso no dia 15 de agosto em Jatobá (PE), durante operação da 4ª Companhia Independente da Polícia Militar. Na ocasião, ele foi apontado como chefe de um ponto de venda de entorpecentes, atuando com outros comparsas. Na ação policial, foram apreendidos cocaína, crack, armas, munições, rádio comunicador, balança de precisão, dinheiro e veículos. Ainda segundo a polícia pernambucana, crianças estariam sendo usadas para distribuir drogas sob o comando do adolescente. 

A prisão ganhou repercussão na região e, conforme fontes ligadas à segurança, pode ter gerado desconfiança dentro da própria facção criminosa. Para os investigadores, o modo violento como o crime foi praticado com requintes de crueldade reforça a hipótese de que se tratou de uma execução planejada como punição interna. 

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Delmiro Gouveia, sob responsabilidade do delegado Andrey Araújo e do chefe de operações José Ceciliano Marques (Zé Lobinho). Há ainda troca de informações entre as polícias de Alagoas e Pernambuco para identificar os envolvidos na execução. 

Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e as investigações seguem em andamento.