O vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL), desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, que está em exercício na presidência, negou o pedido de habeas corpus do ex-prefeito de Palestina, Júnior Alcântara.
No pedido, feito pela defesa do ex-gestor, o advogado alega que Júnior Alcântara “não tem conhecimento do teor da decisão judicial que determinou a prisão dele, pois não foi entregue uma cópia do decisium”.
Ainda segundo o pedido, o advogado também alegou que “não teve acesso aos fundamentos e motivações constantes no decreto constritivo que, ao consultar o número indicado no mandado de prisão, constava que estava inexistente no sistema”.
“Desta forma, o ex-prefeito vem sofrendo constrangimento ilegal, uma vez que não lhe foram oferecidos os meios necessários ao exercício do contraditório e da ampla defesa”, alegou a defesa de Júnior Alcântara.
Por outro lado, na decisão publicada nesta segunda-feira (25), o desembargador Celyrio Adamastor informou que constatou que todos os requisitos descritos pela defesa foram respeitados e observados.
Prisão de Júnior Alcântara
O ex-prefeito foi preso, no início da noite da última sexta-feira (22), durante operação deflagrada pelo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) e pela Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic).
Júnior Alcântara é acusado de ter envolvimento no assassinato de Zenóbio Gomes Feitosa, que foi encontrado morto no dia 28 de maio deste ano, em uma ribanceira, na zonal rural do município de Jacaré dos Homens.
Suposto sequestro
Na tarde do dia 27, por volta das 17h, a vítima estava trabalhando em uma fazenda do ex-prefeito de Palestina, Júnior Alcântara, localizada no povoado Lagoa das Pedras, em Pão de Açúcar, no momento em que foi surpreendida por outros dois homens.
Segundo relato de familiares, Zenóbio foi rendido, colocado em um carro Fox, de cor prata e placa não anotada, e levado pelos criminosos que, apesar das buscas realizadas pela Polícia Militar, não foram localizados.
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