Wellington Gomes Bezerra, mais conhecido como “Bode” ou “Bombado”, 24, foi localizado depois de um trabalho de investigação realizado pelo setor de inteligência do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em parceria com a Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), ambos situados em Delmiro Gouveia.

Participaram da prisão o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, titular da 1ª-DRP, sargentos Da Silva e Otacílio e um soldado da PM/AL. Eles prenderam o acusado em uma localidade situada entre os rios Pageú e São Francisco, onde o acusado trabalhava como pescador e fornecia peixes para um comerciante de Arapiraca.

“Ele estava em uma localidade cerca de 30 quilômetros distante das povoações. No momento da prisão ele não reagiu”, relatou Rodrigo Cavalcanti, que coordenou a ação policial para a captura do acusado, que tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado.

O preso foi recambiado para a 1ª-DRP, onde ficou recluso à disposição da Justiça.

O crime

Segundo a investigação da época, Wellington juntamente com “Marcola”, “Domingos” e outro homem que não teve o nome divulgado, assassinaram Flávia Maria de Campos, conhecida como “Babalu”, 42, esquartejaram o corpo dela, colocaram as partes dentro de um sofá e tentaram incinerar em um terreno baldio. O crime aconteceu no dia 4 de abril deste ano, no Conjunto Habitacional Sônia Coco, mais conhecido como 369 Casas, no bairro Caraibeirinhas.

Conforme divulgou a polícia no período do crime, os acusados estavam em uma bebedeira junto com a vítima, quando ela foi acusada por um deles de ter furtado o telefone celular dele. Por conta dessa situação, conforme a investigação da polícia, “Babalu” foi torturada e estuprada um pouco antes de ser morta e ter o corpo esquartejado.

Poucos dias após o crime bárbaro, um suspeito foi preso e confessou participação no assassinato, citando os comparsas. Agora também com a prisão de Wellington, continuam foragido apenas “Marcola” e “Domingos”.

Assassinato em Piranhas

Wellington ainda é apontado pela polícia como autor do assassinato do vigilante Sebastião Marcondes Dias Lima, 53, ferido com um tiro no rosto e outro na boca, no dia 29 de janeiro de 2017. Ele estava trabalhando em uma área de distribuição de sementes da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), no bairro Xingó, quando foi atacado pelo assassino.

O vigilante ainda foi socorrido com vida e levado para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, mas quatro dias depois teve morte cerebral. Por este crime, Wellington também tinha um mandado de prisão para ser cumprido desde fevereiro de 2017.