Segundo o Boletim de Ocorrência, a dona de casa Priselle Lima, 33, informou para à polícia que o caso aconteceu no último sábado (7), na Travessa São Francisco de Assis, no bairro Eldorado. “Sem qualquer justificativa Miguel atacou a cadela com um líquido, queimando parte do corpo e segando o olho direito dela”, disse a denunciante em depoimento.

“Após o acontecido, procurei os familiares de Miguelzinho para comprar os medicamentos, mas fui hostilizada e ofendida com palavras de baixo calão”, relatou Priselle à polícia.

Entretanto, na delegacia, o empresário informou que não agrediu a cadela e que o líquido jogado nela foi água, que segundo ele, estava em um recipiente de tinta. “Joguei para afastá-la da minha porta, pois estava atrapalhando a passagem dos pedestres na calçada. Inclusive, ela já apresentava maus-tratos, estava com uma doença conhecida como péla”.

De acordo com testemunhas, que não quiseram comparecer à delegacia, diferentemente da versão do suspeito, a cadela estava escondida entre as geladeiras que ele deixa na calçada do estabelecimento comercial dele. “A cachorrinha não estava atrapalhando a passagem de ninguém. Ela estava sendo alimentada pelas pessoas e não tinha nenhuma doença de pele”, disse uma testemunha ao Correio Notícia.

O caso que gerou bastante repercussão no município está sendo investigado pelo delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, titular da 1ª-DRP.

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